Autor (a): Jojo Moyes
Páginas: 384
Editora: Intrínseca
Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Sinopse: Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a sua casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória da antiga vida. Por mais que todos ao seu redor pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É, então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com o amante.
Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Harwort encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas daquele amor proibido - em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado -, Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.
Oie people!! Como foi a passagem de ano? Muita festa? Promessas? As metas literárias foram feitas? Pois bem, hoje trago a resenha de um livro lindo que eu recomendo demais e digo que coloque já ele na sua lista para ler esse ano, se puder, esse mês. Trata-se de A Última Carta de Amor, um romance liiiindo da Jojo Moyes. Vamos combinar que só de se tratar de uma obra da Jojo, já vale muito a pena ler e com esse não é diferente.
A história é narrada em terceira pessoa e logo nos é mostrado Ellie Harwort, uma jornalista independente e que tem uma relação com um homem casado. Seus amigos a repreendem por causa desse "desvio" mas ela acredita que se amam e que algum dia, John irá deixar a mulher. No seu trabalho, a chefe de Ellie quer que ela faça uma matéria sobre como as atitudes femininas mudaram: as modas, as preocupações das mulheres. "Estudos de casos, lado a lado, de então (40, 50 anos atrás) e de agora". Assim, ela vai procurar nos arquivos do Jornal em que trabalha, o Nation, artigos que possam ajudar nesse comparativo. Nessa procura, ela encontra uma carta de amor. Ao ler, Ellie fica totalmente fascinada pela escrita de um romântico e misterioso "B".
Ellie relê a carta e se vê, inexplicavelmente, com os olhos cheios d'água. Não consegue desviar o olhar da letra grande, cheia de volteios. A urgência das palavras a toca mais de quarenta anos depois de elas terem sido escritas. Ela vira a carta, confere o envelope em busca de alguma pista. Está endereçada à caixa postal 13, Londres.
A partir desse momento, a história nos faz voltar a 1960, onde temos Jennifer Stirling que está acordando no hospital após ter sofrido um acidente de carro. Totalmente desmemoriada, descobre que é casada com um grande empresário, que é uma grande dama da sociedade e tem uma vida totalmente confortável. Porém, conforme os dias vão passando, alguma coisa a incomoda e vai percebendo que, mesmo tentando, não consegue ser a mesma pessoa que todos ao seu redor dizem que era. Um dia, vasculhando o seu closet, encontra uma carta de amor, depois outra e outra. Conclui que ela mesma escondeu as cartas e que, muito provavelmente, tinha um amante, que assinava como "B". Totalmente fascinada pelas cartas, não demora muito a se questionar se era realmente feliz no casamento e decide que vai descobrir quem é esse homem que, provavelmente, estava apaixonada.
Depois disso, a gente vai acompanhando muitos encontros e desencontros, momentos que não posso revelar aqui pois tirariam de você leitor, aquela sede por saber mais e mais, aquela agonia de querer saber o que vai acontecer e o desejo de só querer largar o livro quando a história terminar. Não quero te tirar o gostinho de ser surpreendido. Pois sim! Jojo Moyes além de escrever lindamente, de criar uma trama apaixonante, instigante, inteligente, ainda coloca momentos que surpreendem. Sabe aquela hora que você para e pensa: "Quem diria que isso iria acontecer..."É! Tem esse momento. Fiquei um tempo me perguntando como eu não pensei naquilo... Enfim, só lendo pra saber.
Realmente, como alguns relatos encontrados aí pela blogosfera, o início é um pouco confuso. Leva-se um tempo até se acostumar com os personagens e os momentos exatos que estão sendo relatados. Esse fato, pelo que pude perceber, fez muita gente avaliar A última carta de amor como ruim ou, até mesmo, desistir da leitura. Pois eu digo: dê uma chance. Não vai se arrepender. Mesmo com essa confusão inicial, não demora muito para que a ambientação e a narrativa cronológica que a Jojo criou fique mais clara durante a leitura e fique mais fácil o entendimento da história. Por isso, repito: dê uma chance e se deixe levar por uma história comovente, dramática e muito, muito envolvente.
Serei uma pessoa melhor pra você, querida. Quero viver bem, desejo que você se orgulhe de mim. Se tudo o que nos é permitido são horas, minutos, quero ser capaz de gravar cada um deles na memória com perfeita clareza para poder recordá-los em momentos como este, quando minha alma está sombria.
Enfim, Jojo Moyes é fantástica. Esse já é o quinto livro dela e o quinto que me encanta. Todas as histórias são bem construídas e escritas de maneira tão encantadoras que é quase impossível não suspirar e não se envolver.
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Pra finalizar quero agradecer, mais uma vez, a minha amiga querida Camila Oliveira que me deu esse livro lindo e fez com que eu não demorasse mais a fazer essa leitura. Obrigada querida!
Espero que tenham gostado das minhas impressões e que através delas tenha passado o quanto esse livro tem uma bela história que vale a pena ser lida. Gostaria agora de saber de você, que já leu, se concorda ou não comigo. O que achou? E você que ainda não leu, ficou tentado a conhecer? Digam aí. Aguardo os comentários. No mais, boas leituras! Um bom 2017 para todos!
Bjo e até a próxima!