A coluna Moral da História tem como objetivo trabalhar a moral de cada leitura. A cada 15 dias trago reflexões, poesias, textos ou comentários inspirados nos livros que li (nada de trechos copiados do livro), contando o que aprendi ou senti com cada história.
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Acervo pessoal |
Até que ponto estamos loucos? Até que ponto somos de verdade? Quando o amor surge em nossas vidas, não escolhe exatamente o campo de atuação. Fora, é claro, que pode atuar em várias partes de uma vez. É o que acontece com o protagonista da história, que tem amor pelo seu time do coração. Bom, fica a pergunta: amor ou fanatismo? Prazer em torcer ou vontade de torcer? Existe um limite entre as duas coisas?
É importante, na vida, que tenhamos esses sentimentos. É importante, na vida, que saibamos dosar o que sentimos, para que sejamos capazes de receber o amor das várias formas que virá. E não se engane: isso acontece. Seja na infância, seja com o primeiro "grande amor". É preciso que haja consciência do que é natural e do que é não aceitar respostas negativas. E isso acontece com o personagem, que tem um lado bonito, doce e um lado um tanto perdido. À medida que a leitura segue, a linha entre o esperado, o aceitável e o exagerado ficam mais próximas, mas é possível captar os sentimentos e os pensamentos de alguém tão novo sobre isso.
Anamnese- Um Louco Coraçãoé uma história diferente das que já li e, ainda assim, muito interessante. Agregando valor ao jeito certeiro com que o autor escreve, está o cenário, o interior e o dia a dia de uma família como qualquer outra, a típica família que temos como vizinhos, por exemplo. Vale a leitura e a reflexão. Vale as surpresas que vamos lendo no caminho.