A coluna Moral da História tem como objetivo trabalhar a moral de cada leitura. A cada 15 dias trago reflexões, poesias, textos ou comentários inspirados nos livros que li (nada de trechos copiados do livro), contando o que aprendi ou senti com cada história.
Oi, oi!
Hoje é dia de apresentar mais um livro que amei! "A Maldição da Lua", da autora Ronda Thompson, é um dos poucos livros de banca que simplesmente devorei. Eu não poderia imaginar um romance de época tão envolvente, ainda mais quando é a mocinha que, numa Londres de 1821, busca seduzir um homem para fugir de seu irmão e de uma vida da qual não quer fazer parte. Como é praticamente impossível escolher o que escrever a respeito de Rosalind e Armond Wulf, de tão intensos e completos, eu decidi escrever o que provavelmente Rosalind teria escrito para o seu amado, se não pudesse dizer a ele, o que acredito que fez (devaneiozinho aqui).
"Agradeço por me acolher, por me aceitar. Por me tirar do tormento que é minha vida ao lado do meu irmão. Por me encarar com esses olhos, que vejo mostrarem alguém importante, imponente, durão, mas com um coração enorme. Alguém capaz de ceder aos encantos de uma jovem como eu, que tão logo se apaixonou por essa figura. Tive dúvidas, tive medo, mas demonstrei força. Ao contrário do que fariam muitas moças, eu quis você. No fundo, posso dizer, eu sabia que precisava de mim. Eu sentia que deveríamos ficar juntos, que deveríamos nos salvar. Eu, da jaula em que vivo, de um casamento perdido e da chance de permanecer presa a alguém que não amo, um mundo a qual não pertenço e nunca quis. Você, da maldição que te assombra, da sombra que te rodeia e da falta de amor, que assola sua alma sem que você perceba. Mesmo que isso signifique algum sacrifício. Armond, meu querido, eu não teria feito ou gostado de outra forma.
Rosalind"
E aí? Gostaram?
Para quem não sabe, o livro é publicação da Nova Cultural e é da coleção Bianca - Romances Místicos (Ed. 868).